segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Os Mensageiros






. . . Christmas Music | Instrumental . . .




Natal - Despertar para a Verdadeira Vida !!!




TRUTH BOOK. Urântia. William Adolphe.
                         Canção dos Anjos de Bouguereau ao Menino Jesus.                         







Paz   na   Terra
Joanna de Ângelis







O povo escolhido estava muito cheio de si e de angústias para poder recebê-LO e entender-Lhe a mensagem de libertação.

Assinalado pelos cativeiros no Egito e na Babilônia, as suas eram ambições belicosas, agora que se encontrava sob as dominadoras legiões romanas.

A sociedade estava dividida entre os poderosos e os miseráveis.

Os primeiros, eram os que se locupletavam com as migalhas do poder temporal, político, civil e religioso, e com os favores das moedas e propriedades que se atribuíam direito de uso e de gozo. Os outros, eram os dependentes, as vítimas da usurpação e da prepotência, que se espalhavam por toda parte como praga avassaladora gerando sofrimento inaudito.

Os ricos e felizes não tinham a sutil percepção para sentir o desespero das massas, que manipulavam de acordo com os seus interesses mesquinhos e danosos.

Os desditosos habituaram-se ao escárnio e ao abandono a que foram relegados.

Deus, para ambos os grupos, era o Senhor dos Exércitos, o Vingador, que enviaria à Terra o seu libertador, no momento adequado, aquele que encharcaria de sangue as terras, que consideravam abençoadas, nas quais surgiria a felicidade para todos.

Gananciosos, os abastados, estavam sempre insaciáveis, enquanto que resignados e indiferentes os miseráveis, formavam duas moles distintas, que periodicamente se enfrentavam, mal escondendo os ódios que os dominavam.

As tricas farisaicas, as covardes perseguições a qualquer pretexto, mesmo as de natureza religiosa, baseadas em sofisticados artigos legais elaborados para proteger os poderosos, multiplicavam-se.

No seio dessas massas agitadas, a desconfiança e a temeridade exerciam papel preponderante nos relacionamentos.

O zelo falso dos religiosos soberbos cuidava das aparências, olvidando-se da essência dos ensinamentos tradicionais, centrados no amor  a Deus, na compaixão e na misericórdia para com os infelizes, dividia-os lamentavelmente, empurrando para a vilania os deserdados.

Traições ignominiosas trabalhavam a convivência com os dominadores, a fim de serem eliminados os competidores, enquanto a águia romana sobranceira voava sobre as cidades vencidas e os corações amedrontados.

Todos experimentavam medo, mesmo aqueles que manejavam as rédeas do poder.

É que a injustiça é serva da própria impiedade, tornando-se autodestrutiva.

A esperança baterá em retirada, e a modorra em torno dos ideais permanecia no lugar do antigo entusiasmo do povo que aparentava confiar em Deus.

"Até quando - todos se interrogavam - o longo esquecimento divino, a respeito das suas dores?"

Assim era o povo de Israel, os orgulhosos filhos de Abraão, naqueles já longínquos dias, que assim se comportava, atrevendo-se a considerar-se como eleito, mas cuja conduta o desmentia.


***


Israel, pois não O merecia.

Assim mesmo, em uma noite silenciosa e fria, o Rei Celeste desceu do esplendor do sólio estelar e veio viver entre as criaturas.

Elegeu um burgo onde as tradições situavam como berço, o lugar em que nasceria o Messias.

Evitou testemunhas do momento em que tomou o envoltório material, a fim de confundir-se com a massa, viver com todos, sendo diferente dos mesmos.

Fez-se acompanhar de coortes espirituais que prepararam a psicosfera em que mergulhou e de animais domésticos, em doce convívio de amor.

Logo recebeu a visita de pastores anônimos e de reis magos que O homenagearam, em demonstração da Sua grandeza, momentaneamente apagada no berço de palha da singela estrebaria.

Escolheu um período ruidoso, festivo, a fim de preparar o advento da Boa Nova, como mensagem encantadora e pura, assinalada pelos júbilos do coração que se desencarcera das paixões e da mente que se exalta na direção do amor.

Aquele nascimento singular, num momento de grande alucinação coletiva na Terra, deveria dividir os fastos da História, assinalando o Seu como o período da preparação da paz.

Não era um Conquistador odiento, que vinha armado para os combates destrutivos, mas um Vencedor, que viera somente para amar.

Por isso, não foi reconhecido, ou melhor, não O quiseram conhecer, porque estavam preparados para a guerra, para o crime, para o ódio, para o desforço, longe dos sentimentos da compaixão e da misericórdia, da compreensão e da caridade.

Israel era soberba e o seu povo, ingrato.

Por isso, Roma a esmagava com as suas legiões impiedosas, ameaçando sempre com a força e a arrogância dos seus administradores de um dia.

Não havia lugar, naqueles corações, para a compreensão da fragilidade humana, da temporalidade de todas as coisas, para o esforço de solidariedade.

Forte, então, era aquele que esmagava, mesmo que fosse vencido logo depois, pela doença, pela desgraça política, pela morte...

O fraco era odiado, porque não revidava, nem disseminava o desprezo ao inimigo, em face da sua situação subalterna.

Jesus, porém, foi a força do amor que modificou as estruturas do pensamento e da razão, alterando, por definitivo, a face do planeta.

Nunca mais a Terra seria a mesma depois dEle. Antes, sofria o peso do carro da guerra perversa e das devastações do ódio.

É certo que ainda não cessaram os combates do homem e da mulher contra os seus irmãos, no entanto, permanece o sentimento de fraternidade em memória e em homenagem a Ele.

Combatido, permaneceu amando.

Odiado, continuou amando.

Crucificado, persistiu amando.

E morto, ressuscitou do túmulo, a fim de prosseguir amando...



***


Quando chegar a evocação do Seu Natal, ama em memória do Seu amor.

Não te preocupes em oferecer coisas, na alucinação mercadológica em que Ele é substituído por Papai Noel, ou esdrúxulas figuras outras, em sórdido combate contra a Sua existência entre nós.

Lembra-te de doar-te, de fazer algo mais pelo teu próximo, além do que o dinheiro pode comprar com indiferença, mas que somente o amor pode ofertar.

E celebra a evocação da noite inesquecível, contribuindo com todo o fervor em benefício da paz na Terra...






Do livro "O Amor como Solução", ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco.













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PAZ  NA  TERRA  365  DIAS  DO  ANO !!!

Heliana  Staut





Nos comportamos hoje como se comportavam os hebreus na época de Jesus com sua presença física entre eles, ontem, hoje Jesus se faz presente espiritualmente entre nós. Nós, povos e nações de hoje, nós, populações de qualquer tamanho e localidade; e nós, cada um individualmente.

Podemos atribuir à existência do nosso descuido de hoje, à nossa invigilância, às exigências da vida material que vivemos, à vida moderna, a enfim, tudo o que nos rapta as atenções para essa dimensão física da vida. E nos comportando assim como os hebreus, que foram como as virgens tolas da parábola de Jesus, sem que percebamos, nos esquecemos de orar, nos esquecemos de conversar com Jesus, com nosso Anjo da Guarda, com Deus, ..., nos esquecemos que a oração é um ato de conversação com esses Seres de Luz que nos testemunham os passos todos os dias. Nos esquecemos de olhar qualquer forma de indigência alheia (sejam homens, sejam animais) com a mesma sensibilidade com que olhamos a nós mesmos. Esse descuido leva a muitos a duvidar do próprio Deus, do próprio Jesus, e até do próprio Anjo da Guarda, leva a muitos a ter a Fé enfraquecida, e a outros até mesmo a não ter mais Fé!

Sem percebermos quanto ao nosso dia a dia, que já perdura muitas primaveras, repetimos automaticamente as mesmas coisas que os hebreus faziam, e assim nos assemelhamos a eles:


"Assim era o povo de Israel, os orgulhosos filhos de Abraão, naqueles já longínquos dias, que assim se comportava, atrevendo-se a considerar-se como eleito, mas cuja conduta o desmentia."


Como está mesmo a nossa conduta?! Estamos vivendo o orgulho de nosso personalismo?! Lembramos com sensibilidade espontânea de nossos familiares e parentes, das pessoas estranhas lá fora?! Nos sentimos eleitos por Jesus, mas estamos tendo a vida cristã que ele nos ensinou?!

Não precisamos ver Jesus Cristo para crermos Nele, quem crê Nele hoje sustenta a Fé do "crer sem precisar ver", como bem disse o Cristo quando apareceu em Espírito aos apóstolos, é o crer Nele. 

Sigamos as orientações de Joanna de Ângelis. E amoleçamos nossos corações nos 365 dias do ano com os próximos em nossa vida, não somente na semana do Natal!



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Em poucas palavras:



Façamos dos nossos 365 dias do ano mais que um Natal permanente, nos conscientizemos agora quanto a necessidade do exercício do Evangelho de Jesus, para que consigamos viver de modo cada vez mais espontâneo o seu Evangelho.



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