quinta-feira, 26 de julho de 2018

A ORAÇÃO





QUANDO  ORARDES

Emmanuel

                           GCI.ORG._Alexandre Bida_A oração em segredo.                           









QUANDO  ORARDES
Emmanuel

“E, quando estiverdes orando, perdoai.”
Jesus (Marcos, 11:25)




A sincera atitude da alma na prece não obedece aos movimentos mecânicos vulgares. Nas operações da luta comum, a criatura atende, invariavelmente, aos automatismos da experiência material que se modifica de maneira imperceptível, nos círculos do tempo; todavia, quando se volta a alma aos santuários divinos do plano superior, através da oração, põe-se a consciência em contacto com o sentido eterno e criador da vida infinita.

Examine cada aprendiz as sensações que experimenta em se colocando na posição de rogativa ao Alto, compreendendo que se lhe faz indispensável a manutenção da paz interna perante as criaturas e quadros circunstanciais do caminho.

A mente que ora permanece em movimentação na esfera invisível.

As inteligências encarnadas, ainda mesmo quando se não conheçam entre si, na pauta das convenções materiais, comunicam-se através dos tênues fios do desejo manifestado na oração. Em tais instantes, que devemos consagrar exclusivamente à zona mais alta de nossa individualidade, expedimos mensagens, apelos, intenções, projetos e ansiedades que procuram objetivo adequado.

É digno de lástima todo aquele que se utiliza da oportunidade para dilatar a corrente do mal, consciente ou inconscientemente. É por este motivo que Jesus, compreendendo a carência de homens e mulheres isentos de culpa, lançou este expressivo programa de amor, a benefício de cada discípulo do Evangelho: – “E, quando estiverdes orando, perdoai.”




Do livro "Pão Nosso", ditado pelo Espírito Emmanuel. Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.







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Quando  Oramos
Heliana  Staut



"A sincera atitude da alma na prece não obedece aos movimentos mecânicos vulgares."
. Os movimentos mecânicos vulgares são aqueles que normalmente fazemos ao orar (as mãos unidas entrelaçadas ou uma sobre a outra, ou erguidas ao alto; ajoelhar-se, ou estar de pé, ou sentado; diante de uma imagem de santo ou de Jesus, ou de Nossa Senhora, ou de imagem nenhuma; de cabeça baixa, ou erguida ao alto; a emanação da oração em voz alta, ou em silêncio), e é vulgar, porque é praticado por todos, é um ato vulgarizado no mundo, é um ato comum. Qualquer que seja a postura física e mecânica/material para realizar a oração esta não tem valor nenhum, e sim tem valor a postura espiritual, portanto quaisquer que sejam os procedimentos mecânicos habituais para orar não representam a oração verdadeira, tratam-se apenas de posturas específicas que cada um tem o costume de realizar, trata-se de um ato exterior, a qual vem acompanhada da oração que se deseja realizar, que é o ato interior, mas faz parte da ação mecânica da oração a oração pronta, já decorada por nós. Com isso nem sempre o ato exterior é acompanhado do ato interior da verdadeira oração, tratando-se assim no caso do ato exterior de apenas repetir as palavras de uma oração pronta e consagrada sem nenhum sentimento e interesse nobres, ou seja, desprovido de qualquer enobrecimento, ou então a oração repetida mecanicamente vem acompanhada de sentimentos de fúria, ou de usura, ou das falsas virtudes e pretensa inocência, neste caso a oração proferia é ainda pior, pois não será jamais atendida pelos Espíritos Superiores, e emana uma energia negativa que jamais subirá ao Alto, permanecendo apenas na região espiritual densa, que é onde nos encontramos. A oração correta é a sincera e nobre em sentimentos e intenções, inteiramente voltada ao Bem, com o coração humilde diante de Deus, é uma oração do Bem, é aquela que sai do coração e do entendimento, direcionando assim as palavras, que saem do íntimo da pessoa de acordo com suas necessidades existenciais, sustentando a segura espera da resposta do Alto a cada dia, somente uma oração assim de fato chega ao Alto.

Com a compreensão de que a oração sincera é ouvida, e consegue alcançar as Altas paragens espirituais do plano espiritual, é compreensível também que não há um procedimento material correto para proferi-la, pois, ela pode ser realizada sem posicionamento mecânico nenhum, e sem o acompanhamento de nenhum objeto para validá-la (terços por exemplo). É verdade que precisamos ter condições de nos concentrarmos para a oração, podendo ser realizada enquanto caminha, ou enquanto está dirigindo, ou quando está numa mesa de cirurgia deitado, enquanto aguarda a anestesia que lhe fará dormir, sentado no sofá de sua casa, ou em lugar estranho sem que ninguém note que você estará orando; ou como costumeiramente fazemos: orando em casa, ou nas dependências físicas de sua religião (igreja, capela, casa espírita, ...), trata-se esta concentração apenas da atenção consciente emotiva e compreensiva voltada à necessidade que move à oração, geralmente a aflição é um dos sentimentos que mais comumente move a pessoa a direcionar assim uma oração em qualquer lugar onde ela esteja, necessitada em que se encontra de ser correspondida naquele momento pelo Alto, a pessoa centra sua atenção de modo intenso ao ato interno que fará de orar, é isso a concentração aqui referida voltada à oração. Por isso o que importa a Deus, a Jesus, à Nossa Senhora, aos santos, aos Benfeitores Espirituais, é o que sai de dentro do vaso humano, do coração do homem, e não a forma como a oração será feita, que é a exteriorização, a ação material. Isto significa que as orações prontas como o Pai Nosso, ..., não são obrigatórias, obrigatório é sim a sinceridade e a oração espontânea que acompanha a oração pronta, ou sem ser acompanhada desta última, no momento de orar.

"Nas operações da luta comum, a criatura atende, invariavelmente, aos automatismos da experiência material que se modifica de maneira imperceptível, nos círculos do tempo; todavia, quando se volta a alma aos santuários divinos do plano superior, através da oração, põe-se a consciência em contacto com o sentido eterno e criador da vida infinita."
. Os sofrimentos e dificuldades da vida vão "moldando" o íntimo da pessoa que ora, pois quando esta pessoa antes realizava a oração mecânica sem a sinceridade e sensibilidade enobrecida da alma, ela não orava, mas o tempo e o sofrimento faz com que a pessoa, já sofrida e provada por grandes dificuldades angustiantes na vida, se dobre pela necessidade espiritual sem perceber tratar-se da verdadeira oração, aprendendo assim a orar, realizando a oração espontânea, a vida é então o grande professor que nos ensina a orar. Quando isso acontece com a pessoa, que é essa transformação natural em sua alma, aí sim suas orações passam a ter valor moral positivo, passam a ter significação, passam a ter força, e passam a ser ouvidas, a persistência e a Fé manterá a pessoa sempre firme na necessidade de seu novo e natural modo de orar, sem nunca desistir, sua oração finalmente consegue chegar até ao Alto. Mas é verdade também que as pessoas que oram mecanicamente as orações prontas, ou seja, oram as orações prontas sem entendê-las (ou entendendo-as de modo errado, ou então entendendo parcialmente), mas que a elas imprimem sentimento de Fé, e os sentimentos que afligem, e suas intenções e súplicas nobres, suas orações poderão ou não, então, serem atendidas pelo Alto, porque a oração mecânica que esta pessoa fez além de ser sincera trazia a oração do coração junto a ela. Somente o esforço pessoal íntimo pela realização da verdadeira oração é que aquele que ora colocará  "...
 a consciência em contacto com o sentido eterno e criador da vida infinita.", e assim compreenderá que está entrando em contato com a significação verdadeira da vida que é eterna, pois sentirá esta emanação da Eternidade que absorverá do Alto, sentirá a criação divina, e entenderá que essa emanação da Eternidade é também a fonte criadora desta mesma vida que é eterna, tratando-se esta vida de sua própria vida, que é puro Espírito.

"Examine cada aprendiz as sensações que experimenta em se colocando na posição de rogativa ao Alto, compreendendo que se lhe faz indispensável a manutenção da paz interna perante as criaturas e quadros circunstanciais do caminho."
. Pede-nos Emmanuel que olhemos para o nosso interior na hora de orar para verificar com que sentimentos estamos neste momento de realização, para que apaziguemos o coração e a mente se acaso estivermos com os ânimos alterados com os semelhantes. A busca do equilíbrio interior, nos esvaziando dos sentimentos de raiva, ódio, rancor, angústia raivosa, e outros sentimentos nada nobres não são alicerces da alma para a oração, é necessário que a pessoa neste estado se abstenha de orar primeiro, para se iniciar no trabalho interno do apaziguamento, procurando se acalmar pelo tempo que for necessário, e só então, depois um tempo mais ou menos longo, ou de horas, ou de pelo menos um dia depois, poder dedicar a oração a Deus Nosso Pai. Procuremos estar, manter, ou recuperar o equilíbrio antes de orar para que a nossa oração possa chegar ao Alto com a serenidade necessária, ou ao menos, com o máximo de serenidade que conseguirmos, endereçando assim nossas orações teremos condições de recebermos do Alto o auxílio para a solução de nossas aflições as quais surgem dos conflitos que vivemos.

"A mente que ora permanece em movimentação na esfera invisível."
. A mente que ora, permanecendo na esfera invisível é a mente que está sempre em oração, sintonizando-se como Alto, e assim, absorvendo constantemente os eflúvios superiores desta região, ao mesmo tempo em que emana sentimentos e desejos benévolos e justos. A pessoa que vive assim desta forma com a alma em oração é aquela pessoa que ora por todos os motivos da vida, portanto: por agradecimento; por louvor; por colóquios elevados; por enaltecer sempre a Criação; por emanar o Amor sublime a tudo e a todos, e aos seus; por alegria, mas também por causa de alguma prova difícil, por uma dor espiritual que esteja sofrendo, por apelo a solução espiritual a tais provas. A mente que ora está nos momentos da oração ligada ao mundo espiritual superior, o chamado Alto, favorecendo assim que suas súplicas, reconhecimentos e agradecimentos sejam ouvidos, mesmo sabendo que no caso das súplicas estas não possam ser atendidas de imediato, é um hábito que a pessoas mantém de manter a Fé ativa e laborativa. Vemos até aqui, que orar não é algo simples, quando estamos ainda no roteiro do aprendizado de sua verdadeira prática, para torná-la então a prática da vida, para transformarmos nossa vida numa vida em oração, assim como temos que transformar também nossa vida no próprio Evangelho de Jesus.

"As inteligências encarnadas, ainda mesmo quando se não conheçam entre si, na pauta das convenções materiais, comunicam-se através dos tênues fios do desejo manifestado na oração."
. As inteligências encarnadas somos nós, todos os seres humanos encarnados realizam a própria vida de acordo com os convencionalismos da sociedade e época histórica em que vivem, e assim é também com a oração, ou seja, todos oram movidos pelo desejo e necessidade de orar, entretanto cada um ora conforme suas necessidades pessoais, e esta é a única diferença existente quando cada um se recolhe em oração. Não importa de que forma material a oração se realize, e nem o quanto a oração consegue alcançar nas alturas espirituais do Bem, mas importa é que a oração percorre um caminho que não podemos ver, esse caminho tem como começo da jornada a fonte, e a fonte é a mente e o coração, é a nossa fonte criadora, o nosso Eu. Por meio da fonte proferimos palavras e sentimentos que são emitidos pelos tênues fios da alma, funcionando como se fossem fios condutores de telefone telepático, trata-se de um caminho que pode ser mais ou menos longo, alcançando alguma paragem do Alto celeste. São esses fios, partindo do coração e da mente, que atravessam o espaço da atmosfera terrestre, chegando ao destino espiritualmente almejado.

"Em tais instantes, que devemos consagrar exclusivamente à zona mais alta de nossa individualidade, expedimos mensagens, apelos, intenções, projetos e ansiedades que procuram objetivo adequado."
. Precisamos nos atentar para a necessidade que é a "consagração dos instantes da oração à região mais alta de nossa individualidade", o
 que é um dos objetivos reais da oração, então, que região, que "zona" é essa?! Sendo de nossa individualidade tal "zona" esta só pode ser uma região interna espiritual do nosso ser, uma região por meio de onde encontramos a nossa capacidade de emanação dos nossos sentimentos e compreensões mais elevadas de que somos capazes de elaborar, nos dando a condição, assim, de perceber em nós que é ali, desta região, que parte nossa capacidade laborativa espiritual divina, capacidade esta que pomos em ação em nosso dia a dia quando nos deparamos com certas situações que nos toca sensivelmente a alma, no momento da nossa oração podemos acioná-la. Portanto, quando nos pomos a orar e oramos somente com a boca, repetindo uma oração que conhecemos, nada sentindo de nobre em nosso coração, e nada elaborando de nobre em nossa mente, estando com a mente e o coração vazios, não oramos na verdade, apenas repetimos automatamente (automaticamente), oramos sem sentimento e sem pensamento desejoso específico, ou quando emanamos ambos, mas negativamente, também não estamos orando de verdade ao nosso Deus Pai. Quando oramos com uma razão especifica e nobre, oramos com objetivo e necessidade espiritual corretas, e assim colocamos em nossa oração o que Emmanuel diz "..., expedimos mensagens, apelos, intenções, projetos e ansiedades que procuram objetivo adequado.", então oramos de verdade, é uma verdadeira oração. Antes de orar, se estiver sem sintonia adequada, silencie o tempo que for necessário, procurando se concentrar no Alto, para que você consiga localizar as energias mais Altas de seu ser espiritual, de seu íntimo, porque, necessidades existenciais todos a têm, este é o roteiro orientado por Emmanuel!

"É digno de lástima todo aquele que se utiliza da oportunidade para dilatar a corrente do mal, consciente ou inconscientemente."
. A "oportunidade" a que se refere Emmanuel, é da oração. A oração malsã, a oração direcionada com maus sentimentos e maus pensamentos, direcionada com a intensão de ver o adversário em má situação, quem ouvirá esta oração e a atenderá?! Quem ouvirá e atenderá serão os maus Espíritos, ou seja, os Espíritos trevosos, que poderão se aproveitar dessa situação. E os Bons Espíritos, eles ouvirão a má prece, a prece malsã, e atenderão?! Eles, os Bons Espíritos, ouvirão também a má prece, mas não a atenderão, apenas serão testemunhas deste momento tão infeliz de quem ora, os Bons Espíritos estão também em toda parte, assim como os maus Espíritos, e assim, mesmo aquele que faz uma oração malsã tem uma equipe espiritual de Luz que o acompanha em suas infelizes orações, o
 seu Anjo da Guarda faz parte desta equipe espiritual de Luz, todos estes Benfeitores Espirituais testemunham cada ato seu em pensamento e suas ações práticas, tutelando-o o quanto possível, procurando ajudá-lo no caminho do bem!

"É por este motivo que Jesus, compreendendo a carência de homens e mulheres isentos de culpa, lançou este expressivo programa de amor, a benefício de cada discípulo do Evangelho: – “E, quando estiverdes orando, perdoai.”"
. Infeliz daquele que não sabe orar, porque não entende o verdadeiro objetivo e serviço espiritual da prece, da oração. Por isso a prece verdadeira, aquela que faz o Bem, jamais deve ser proferida com maus pensamentos e maus sentimentos, e mesmo desejos expressos de algum mal ao seu ou seus adversários. Todo aquele que deseja ser o discípulo de Jesus precisa entender isso, e precisa se esforçar para viver o Seu Evangelho! Quando formos orar em razão de algum mal que estejamos sofrendo por meio de nossos adversários, expressemos o Bem a estes infelizes irmãos, perdoemos, ou pelo menos peçamos a misericórdia divina por eles, e assim estaremos de fato acionando a "zona mais Alta" de nosso íntimo espiritual. Nosso íntimo espiritual é o templo espiritual do Senhor.



– “E, quando estiverdes orando, perdoai.”




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Em poucas palavras:


Quando formos orar nos sintonizemos com o nosso Eu interior, procurando sintonizarmos com o Alto, proferindo uma sincera, nobre e sentida prece, formada por palavras espontâneas.




Heliana  Staut




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