segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Os Mensageiros





Pés  e  Paz

Emmanuel


                              GCI. ORG. Alexandre Bida. Jesus lava os pés de seus discípulos.                              


     







Pés  e  Paz
Emmanuel


Expressiva a decisão de Jesus, lavando os pés dos discípulos.


Recordemos que o Senhor não opera a ablução da cabeça que pensa, vê e ouve, traduzindo o sentimento com os dons divinos da reflexão e com as faculdades superiores da palavra, nem lhes alimpa as mãos que trazem consigo a excelência dos recursos tácteis para a glorificação do trabalho e a muda linguagem dos gestos, que exprimem afetividade e consolação.


Lava-lhes simplesmente os pés, base de sustentação do corpo e implementos da criatura física que entram em contacto com a lama e o pó da terra, padecendo espinheiros e charcos. E purifica-lhes semelhantes apêndices, necessários à vida humana, sem reproche e sem queixa.


Lembremo-nos, pois, do ensinamento sublime e lavemos os pés uns dos outros, com a benção da humildade, no silêncio do amor puro que tudo compreende, tudo suporta, tudo santifica e tudo crê, porquanto apenas tolerando e entendendo a poeira e o lodo que ainda repontem dos caminhos alheios, é que redimiremos os nossos, atingindo a verdadeira paz.




Do livro "Encontros de Paz", ditado por Espíritos diversos. Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.















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"... E Lavemos os Pés uns dos Outros"

Heliana  Staut




"Expressiva a decisão de Jesus, lavando os pés dos discípulos.".¹ Jesus decidiu-se a lavar os pés de seus apóstolos, Ele justifica este seu ato dizendo:

"Disse-lhe Jesus: "Aquele que tomou banho não tem necessidade de lavar-se; está inteiramente puro. Ora, vós estais puros, mas nem todos!...". Pois sabia quem o havia de trair; por isso disse: "Nem todos estais puros"."

Jesus se referiu ao banho espiritual, portanto, o banho da alma realizado com o Evangelho ensinado por Ele, o próprio Cristo. Só será o banho espiritual, o banho que limpa a alma, quando nos transformamos interiormente com o Evangelho de Jesus, mas quando apenas estudamos o Evangelho, e não o absorvemos de forma transformadora dentro de nós ao longo de nossas vidas então não tomamos o banho espiritual. O banho espiritual proporcionado pelo Evangelho de Jesus nos faz buscar todos os dias a superação dos defeitos morais que existem dentro de nós para sempre, tornando-nos assim limpos. O banho espiritual começa com a aceitação interior do Evangelho de Jesus, compreendendo que a partir deste momento iniciamos uma batalha dentro de nós para superarmos os nossos defeitos morais, é o verdadeiro querer e sentimento de desprendimento das ilusões da vida material que nos conferirá progressivamente, embora demorada, a nossa transformação espiritual. O banho espiritual torna nossa alma limpa, e assim limpa torna-se mais luminosa a cada dia.

Portanto a "alma limpa" não pode estar se referindo a uma súbita libertação de todos os nossos defeitos morais de um dia a outro, de uma hora a outra, e sim se referindo a uma "alma lavada" pela descoberta da verdadeira significação do viver de nossas vidas, resultando em que certos hábitos nossos, bem como certos defeitos que acompanham estes hábitos, já não os repetiremos mais, o que será rapidamente, é um desprendimento daquilo que fazíamos e daquilo que éramos antes, enquanto que outros hábitos e consequentemente os defeitos morais que os acompanham teremos mais dificuldade de abolir em nós, mas pelo menos estaremos conseguindo reduzir a intensidade e frequência em que estes acontecem por serem para nós uma luta interior mais difícil, já que a nossa invigilância e auto controle falham mais nestes casos.

É desse banho de que fala Jesus, o banho que resulta na transformação interior. Quem não se transformou interiormente ainda e bebe o Evangelho de Jesus é o mesmo que aquele outro que nunca toma banho, mas um dia por algum motivo vê-se na necessidade de tomá-lo, mas ao invés de lavar-se bem utilizando uma esponja que tire o cascão de sujeira, apenas lava-se com o auxílio das mãos, com isso ao final do banho tirou apenas a sujeira superficial, pois o cascão continua lá. A alma limpa é a alma da transformação, e o que transforma é o verdadeiro banho que é o absorvimento do Evangelho cristão percebendo e sentindo o quanto ele é importante, bem como a realização da prática espontânea e sentida das ações do bem em todos os sentidos da caridade que naturalmente se voltará aos familiares, aos conhecidos, e aos estranhos, sendo a caridade moral (palavras de fortalecimento e sabedoria) e a caridade material (alimentos, remédios, agasalhos, roupas, ...).

Os que não estavam puros segundo Jesus eram aqueles que haviam mantido contato com o Seu Evangelho, mas não o absorveu durante todo esse tempo, mantendo-se encardido espiritualmente. Somente Judas Iscariotes estava sujo espiritualmente, necessitando tomar o verdadeiro banho do Evangelho que Jesus Nosso Mestre não cessava de ensinar até o seu último instante no plano físico, foi sobre Judas, pois, a quem Ele se referiu quando disse que nem todos estavam puros. Quando não nos propomos a nos modificar interiormente, que é a abolição de todos os nossos apegos dos valores morais tão falsos que sustentamos tanto tempo em nossas vidas dentro de nós, agimos como Judas Iscariotes, nos mantemos imundos por dentro, sem o banho que limpa. Se não aceitamos o banho do Evangelho de Jesus é a vida que nos dá sempre o banho: o banho do sofrimento que burila a alma, o sofrimento que nos lava por dentro. Seja qual for o caminho que escolhemos para nos melhorarmos enquanto pessoas o alvejamento se dará de qualquer forma, nos purificando ao longo de nossa jornada terrestre.

Por isso tudo foi tão expressiva a atitude de Jesus ao lavar os pés dos discípulos desde o momento em que saiu da mesa da ceia para se cingir, preparando-se para lavar os pés dos discípulos, até o final dessa experiência, quando lavou os pés do último apóstolo. Pergunta-se então se o Cristo lavou os pés de Judas ou não, observamos que no texto bíblico diz que o Cristo sabia que "o demônio" já havia entrado dentro de Judas, e portanto ele estava sujo, e por isso precisava banhar-se, então se Jesus lavou os pés dos apóstolos, e estes estavam limpos, era unicamente os pés que eles precisavam lavar, e não banharem-se por inteiro, disso concluindo que não adiantaria lavar os pés de Judas se ele estava com o corpo todo sujo. O tempo todo em que ocorria essa experiência de Jesus com seus apóstolos Ele se referia ao corpo espiritual, e não ao corpo físico.

"Durante a ceia - quando o demônio já tinha lançado no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de traí-lo -, sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido."

"Recordemos que o Senhor não opera a ablução da cabeça que pensa, vê e ouve, traduzindo o sentimento com os dons divinos da reflexão e com as faculdades superiores da palavra, nem lhes alimpa as mãos que trazem consigo a excelência dos recursos tácteis para a glorificação do trabalho e a muda linguagem dos gestos, que exprimem afetividade e consolação.". Emmanuel quer nos dizer que aquele que pensa, vê e ouve o Evangelho de Jesus transformando a sabedoria que apreende em seu íntimo em ações do Bem e do trabalho edificante em seus dias de vida por meio de suas mãos tomou o verdadeiro banho do Evangelho de Jesus, e se purifica e se santifica a cada dia. Lavar as mãos, a cabeça e os pés, estas foram as inocentes e reflexivas palavras ditas por Simão Pedro para expressar que se tratava do banho completo para os verdadeiramente sujos, independentemente disso não admitia Simão Pedro que o seu Senhor celeste se curvasse para lhe lavar, entretanto entendia Simão Pedro naquele dia as palavras do Cristo que é que aquele que é puro da alma, tendo se lavado com o banho do Evangelho, purificando pensamentos, sentimentos e ações, não precisava se lavar novamente, porque já estava limpo, transformado. A "ablução" completa é necessária somente para aquele que ainda não se limpou espiritualmente. Assim, todo aquele que quiser ter parte com o Cristo naturalmente cederá ao banho do Evangelho, Simão Pedro entendendo a mensagem do Cristo cedeu à "ablução" que seria realizada por Ele em seus pés.

"Chegou a Simão Pedro. Mas Pedro lhe disse: "Senhor, queres lavar-me os pés! ...". Respondeu-lhe Jesus: "O que faço não compreendes agora, mas irás compreendê-lo em breve". Disse-lhe Pedro: "Jamais me lavarás os pés!...". Respondeu-lhe Jesus: "Se eu não os lavar, não terás parte comigo". Exclamou então Simão Pedro: "Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça"."

A "alma limpa" com o banho do Evangelho, a alma transformada, não significa o atingir da perfeição angélica, mas significa sim receber o Evangelho em sua alma, e a partir disso a pessoa vai se transformando um pouco a cada dia numa pessoa melhor, a aceitação verdadeira, sincera, do Evangelho de Jesus já provoca na pessoa grande transformação.

"Lava-lhes simplesmente os pés, base de sustentação do corpo e implementos da criatura física que entram em contacto com a lama e o pó da terra, padecendo espinheiros e charcos. E purifica-lhes semelhantes apêndices, necessários à vida humana, sem reproche e sem queixa.". A "ablução" dos pés é como massagem terápica ao fim de um dia de trabalho e sacrifício, e de muita caminhada a pé. Assim, uma vez estando o Cristo e os apóstolos reunidos para aquela ceia, depois de tanto terem andado durante o dia, era real a necessidade de lavar os pés, costume comum na época. E assim, lavando-se os pés se purificava a região do corpo que antes se fazia suja, empoeirada, suada e cansada, renovando-lhes as energias orgânicas, e dando ânimo.

"Lembremo-nos, pois, do ensinamento sublime e lavemos os pés uns dos outros, com a benção da humildade, no silêncio do amor puro que tudo compreende, tudo suporta, tudo santifica e tudo crê, porquanto apenas tolerando e entendendo a poeira e o lodo que ainda repontem dos caminhos alheios, é que redimiremos os nossos, atingindo a verdadeira paz.". Aliviemos as dores daqueles que se sacrificam e se santificam a cada dia, atenuando-lhes o quanto possível, as dores da alma, e realimentando-os espiritualmente, com o ânimo, entendendo que nós também precisamos receber esse gesto de amor daqueles que nos rodeiam, fazendo aos outros aquilo que queremos que façam para nós. Lavar os pés do próximo é isso, é doar-se àquele que precisa de atenção e valorização, que precisa de alguma forma de socorro, de ajuda, enfim, para todo aquele que precisa de um ato nosso de caridade, sejam pessoas da família, sejam conhecidos, sejam estranhos. Portanto essa caridade é aquela que precisamos realizar natural e sentidamente aos outros durante a nossa jornada de vida, não se trata daquela a que nos propomos realizar dentro de um programa religioso de caridade oferecido aos fiéis na casa religiosa que frequentamos. Apesar de entendermos que recebemos da vida aquilo que fazemos aos outros, e que é verdade também que as pessoas precisam se ajudar umas as outras, é também verdade que a segunda lição é mais difícil de ser uma realidade, ou seja, que receberemos ajuda quando precisarmos daqueles aos quais fizemos alguma caridade, entretanto temos que compreender que isso nem sempre acontecerá, mas temos que exemplificar sempre como Jesus exemplificou tantas vezes.

E retomando o momento em que toda essa experiência da "ablução" dos pés dos apóstolos começou a ser realizada por Jesus observamos uma lição muito importante que Jesus nos dá, exigindo de nós uma observação atenta para perceber isso em Sua atitude. É que Jesus sabia que nada receberia dos seus amados apóstolos como retorno pela sua ação de lavar-lhes os pés, assim, Jesus, mesmo de alma limpa não teve quem lhe lavasse os pés, mas receberia mais tarde do próprio Deus Pai a "ablução" balsamizante não pela Sua ação daquele momento, mas por toda a Sua vida dedicada à "ablução" das almas sedentas de Seus ensinamentos celestes dos quais eram carentes, lavando-lhes assim a alma com tantas maravilhosas lições e tantos outros gestos de Amor sublime. Da mesma forma nós temos que entender verdadeiramente, temos que compreender com o entendimento e com o coração que quando nos propomos a nos doarmos de alguma forma nada temos que nos sentir no direito de esperar como retorno o agradecimento de quem recebe, entendendo que a ação de nos doarmos não compromete a quem recebe, pois é nossa decisão de nos doarmos, temos sim que esperar de quem recebe de nós que aprenda a lição do agradecimento à Deus Pai, ou à Jesus, ou à Nossa Senhora, com esta situação bem compreendida podemos ensinar essas pessoas a lembrar Deles, agradecendo-lhes, pois nisto está outra caridade que fazemos, o de ensinar a agradecer ao Plano Altíssimo, pois se do Alto recebemos para dar, e o Alto receberá nossas ações como forma de retorno do que recebemos, e depois receberemos de volta conforme nossas ações, aí está de onde virá nossa recompensa.

"... , sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela."




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¹ 
EVANGELHO SEGUNDO SÃO JOÃO


III - JESUS MANIFESTA SUA MISSÃO E DIVINDADE EM SUA PAIXÃO E RESSURREIÇÃO (13-20)

Jesus lava os pés de seus discípulos

13 1 Antes da festa da Páscoa sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou.

2 Durante a ceia - quando o demônio já tinha lançado no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de traí-lo -, 3 sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, 4 levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. 5 Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. 6 Chegou a Simão Pedro. Mas Pedro lhe disse: "Senhor, queres lavar-me os pés! ...". 7 Respondeu-lhe Jesus: "O que faço não compreender agora, mas irás compreendê-lo em breve". 8 Disse-lhe Pedro: "Jamais me lavarás os pés!...". Respondeu-lhe Jesus: "Se eu não os lavar, não terás parte comigo". 9 Exclamou então Simão Pedro: "Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça". 10 Disse-lhe Jesus: "Aquele que tomou banho não tem necessidade de lavar-se; está inteiramente puro. Ora, vós estais puros, mas nem todos!...". 11 Pois sabia quem o havia de trair; por isso disse: "Nem todos estais puros".

12 Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: "Sabeis o que vos fiz? 13 Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. 14 Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns dos outros." 15 Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós. 16 Em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. 17 Se compreenderdes essas coisas, sereis felizes , sob condição de as praticardes. 18 Não digo isso de vós todos; conheço os que escolhi, mas é preciso que se cumpra essa palavra da Escritura: Aquele que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar (Sl 40,10)*. 19 Desde já vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais e reconheçais quem sou eu. 20 Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe recebe aquele que me enviou".


Jesus anuncia a traição de Judas

21 Dito isso, Jesus ficou perturbado em seu espírito e declarou abertamente: "Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair!...". 22 Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saber de quem falava.

(...)


FONTE:

Bíblia Sagrada AVE MARIA. (Tradução dos originais grego, hebraico e aramaico mediante a versão dos Monges Beneditinos de Maredsous - Bélgica). Editora Ave-Maria (faz parte do Grupo de Editores Claretianos - Claret Plubishing Group).





Na época de Jesus um dos costumes populares era lavar os pés depois de chegar da rua, pois utilizavam sandálias, e chegavam em um recinto com os pés cheios de poeira. Geralmente o servo da residência ou estabelecimento lavava os pés dos visitantes ou convidados do dono do local, que era o senhor daqueles servos. 



Assim ficava claro quem era o senhor. Ficava claro qual era a posição hierárquica dentro daquele ambiente doméstico ou hospitaleiro. Desse modo a esposa lavava os pés de seu marido, os filhos lavavam os pés do pai; e o servo ou escravo lava os pés de seus senhores.



FONTE:


Comunidade Católica Shalom:



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*  Sl é o livro do Antigo Testamento intitulado Livro dos Salmos, neste livro, no capítulo 40 e no versículo 10 está a frase dita pelo rei Davi, rei dos Hebreus, desta frase é que vem a expressão "levantou contra mim o calcanhar" que Jesus Nosso Mestre utilizou para dizer que alguém o estava abandonando dando-lhe as costas para sempre. E ainda, o contexto histórico que viveu o rei Davi e o contexto histórico que viveu Jesus Cristo eram diferentes um do outro, mas o contexto situacional era o mesmo, com isso Jesus Cristo utilizou mais uma outra expressão do rei Davi expondo tal contexto, adequando as palavras, dizendo "Aquele que come o pão comigo levantou contra mim", ou seja, aquele que comeu o pão comigo me deu as costas como um inimigo, e por fim completa dizendo que foi embora dando-lhe o calcanhar, o rei Davi havia dito "Até o próprio amigo em que eu confiava, que partilhava do meu pão":


SALMOS (Velho Testamento)



Na doença e no abandono

40 1 Ao mestre de canto, Salmo de Davi.*
2 Feliz quem se lembra do necessitado e do pobre,
porque no dia da desgraça o Senhor o salvará.
3 O Senhor há de guardá-lo e o conservará vivo.
há de torná-lo feliz na terra e não
o abandonará à mercê de seus inimigos.
4 O Senhor o assistirá no leito de dores,
e na sua doença o reconfortará.
5 Quanto a mim, eu vos digo: "Piedade para mim, Senhor;
sarai-me, porque pequei contra vós".
6 Meus inimigos falam de mim maldizendo:
"Quando há de morrer e se extinguir o seu nome?".
7 Se alguém me vem visitar, fala hipocritamente.
Seu coração recolhe calúnias e, saindo fora,
se apressa em divulgá-las.
8 Todos os que me odeiam murmuram contra mim,
e só procuram fazer-me mal.
9 "Um mal mortal - dizem eles - o atingiu;
ei-lo deitado, para não mais se levantar."
10 Até o próprio amigo em que eu confiava,
que partilhava do meu pão, levantou contra mim o calcanhar."
11 Ao menos vós, Senhor, tende piedade de mim; erguei-me,
para eu lhes dar a paga que merecem.
12 Nisso verei que me sois favorável,
e meu inimigo não triunfar de mim.
13 Vós, porém, me conservareis incólume,
e na vossa presença me poreis para sempre.
14 Bendito seja o Senhor, Deus de Israel,
de eternidade em eternidade! Assim seja! Assim seja!"


FONTE: 

Bíblia Sagrada AVE MARIA. (Tradução dos originais grego, hebraico e aramaico mediante a versão dos Monges Beneditinos de Maredsous - Bélgica). Editora Ave-Maria (faz parte do Grupo de Editores Claretianos - Claret Plubishing Group).








Jesus Lavando pé dos discípulos
https://www.youtube.com/watch?v=rY-bUshcPRY






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Em poucas palavras:

Lavemos os pés uns dos outros, segundo ensina o Cristo, ou seja, doemo-nos de nós mesmos, de nosso coração, aos que sofrem, aos que padecem dificuldades, entendo que a Providência Divina nos responderá durante a vida, nos momentos em que nós, por nossa vez, estivermos padecendo sofrimentos e dificuldades.





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