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MALES   MENORES

Emmanuel

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MALES   MENORES

Emmanuel

Maldade é sempre treva no coração, que nos cabe evitar a benefício dos outros e em favor de nós mesmos.

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Entretanto, nos chamados males da Terra, é indispensável discernir as lições do Senhor nos mínimos ângulos de cada dia, para que lhes percebamos a valiosa função na garantia do bem.

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Observemos a natureza.

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Quase  sempre, a plantação é amparada pelos detritos do campo para atingir a produção desejável.

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Para que o leito do rio se não desfaça, atendendo aos requisitos do charco, a dureza da pedra e a secura da areia lhe defendem a segurança.

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O minério anônimo, para entrar no campo das formas, não prescinde do fogo que lhe plasma as figurações.

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E o próprio pão que regala à mesa é sempre um fruto da bondade da vida, filtrado através de dilacerações incontáveis.

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Aprendamos a receber os males menores que nos asseguram paz e triunfo sobre os grandes males do mundo.

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Rara percentagem das súplicas que sobem da Terra ao Céu recolhe, de retorno, a assistência precisa, na forma imediata de alegria ou de reconforto.

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Quase todas, para alcançar o objetivo a que se propõem, obtêm do Senhor os males menores por resposta providencial e oportuna.

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Aqui, é uma enfermidade-socorro que te preserva o espírito contra o assalto das tentações.

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Ali, é um obstáculo-bênção que te impede a adesão à irresponsabilidade e à loucura.

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Além, é um amor-ferramenta que te obriga ao sacrifício constante, na sublimação de ti mesmo.

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Acolá, é um desencanto-auxílio, constrangendo-te ao reajuste da própria alma.

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Adiante, é uma dificuldade-luz, impelindo-te à comunhão com as Esferas Superiores.

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Abençoemos as pequenas aflições e os humildes tropeços da estrada, de vez que a luta bem vivida e o trabalho bem realizado constituem os únicos recursos de ascensão ao verdadeiro bem.

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Muitas almas com os bens aparentes do mundo compram apenas desilusão e tragédia, amargura e arrependimento, enquanto que muitas outras se elevam diariamente da vida física às culminâncias da luz, conduzidas pelos supostos males que lhes minavam a passageira existência.

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Recordemos a cruz do Cristo. . .

Quando se ergueu, diante dos homens, era humilhação e derrota, mas, aceita com amor e renúncia, converteu-se em caminho de paz e ressurreição.

Do livro "CURA", ditado por espíritos diversos. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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ABENÇOEMOS  NOSSOS  MALES  MENORES

As dificuldades da vida que nos surgem em cada etapa da existência são bons males, pois são as lições do Senhor que vêm de acordo com nossas necessidades de crescimento espiritual, e que estão previstas em nosso plano encarnatorio. Saibamos bem sofrer, para bem aproveitar as lições que nos vêm através das dificuldades, através das dores.

Além desses males previstos para nossa encarnação presente há também os males aos quais somos potencialmente inclinados a infelizmente praticar, portanto, podemos acabar praticando ou não um mal decorrente de nossas imperfeições que ainda estamos procurando superar. Neste sentido temos que ser vigilantes porque, se formos invigilantes conosco mesmos, e praticarmos um mal este mal reverterá em mal futuro para nós, aumentando assim a coleção de males, de dores, ainda em nossa vida presente, ou para a próxima existência. Vigiemo-nos para transformarmos esse potencial de faltas em potencial de acertos.

Sejam os males em pleno curso de sofrimento quais forem eles olhemos para esses males como os males que passarão, depois de bem vividos, pois assim bem vividos nos assegurarão paz e triunfo na própria vida, tão esperados por nós, e nos "asseguram paz e triunfo sobre os grandes males do mundo.". Sejam esses males do tamanho que for. Quando tudo passar não precisaremos repetir as lições de dor se seguirmos esse caminho.

Assim, cada maldade, cada mal, e cada prova no mundo, é a expressão da própria maldade do mundo, e que alguma coisa desse mal carregamos em nossa bagagem milenar de tantas existências, "que nos cabe evitar a benefício dos outros e em favor de nós mesmos."

E quanto as súplicas que fazemos ao Céu, por meio da oração, poderão ser atendidas imediatamente, ou não, conforme a necessidade e urgência, conforme a fé, conforme a maneira como estamos procedendo diariamente diante dos males em vivência, e procedendo no roteiro da nossa vida. Porque principalmente estes três últimos fatores pesarão na balança divina para fazermos esperar mais, menos, ou indefinidamente, pelo seu término. E assim é que raras súplicas são atendidas imediatamente na forma de conforto e alegrias, porque no caso da maioria das súplicas elas são sim atendidas, imediatamente ou não, mas na forma da diminuição das duras provas, bem como na diminuição também da de uma prova difícil ainda por vir, atenuando assim o sofrimento, tornando o fardo leve.

Aprendamos a praticar sempre a bênção sobre nossos próprios sofrimentos. Essa prática da bênção sem dúvida deve estar no campo das expressões diárias (por pensamento, por palavras, e por ações) espontaneamente sentida, e no campo da oração por meio do qual devemos agradecer tais dificuldades. Esta prática nos ajudará muito a suportar a difícil prova, e nos dará o mérito de vencê-la da forma como a vitória deverá vir conforme os desígnios divinos. Façamos a nossa parte, não esperemos somente, e não soframos passivamente somente. Reajamos dignamente. Pois que "outras se elevam diariamente da vida física às culminâncias da luz, conduzidas pelos supostos males que lhes minavam a passageira existência."

Coloquemos em nossa vida diária ainda mais dois ingredientes que devem habitar em nossos corações sempre: AMOR e RENÚNCIA.

Heliana Staut

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Em poucas palavras:


Tiremos de todos os males vivenciados a melhor lição, mantendo uma conduta de fé, serenidade, confiança, não esquecendo a oração que suplica e ao mesmo tempo agradece e abençoa a dor, para que sejamos abençoados pelo tão esperado retorno do Céu com os elementos para a liquidação das dores, dos males que estamos sofrendo, a curto ou médio prazo. Não colaboremos para que essa resposta venha a longuíssimo prazo, testando-nos ainda mais a nossa fé e perseverança. Abdiquemos dos nossos atavismos que nos aprisiona por dentro, impedindo-nos de alcançar as bênçãos da superação. Nós somos capazes.

Heliana Staut

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