sexta-feira, 3 de junho de 2016

Evangelho no Lar

Publicado às 04h, 03/06/2016, do fuso horário de inverno de Brasília-Brasil.
(SEMANA DE 03/06 A 10/06)


Evangelho no lar - 31


Querendo uma música melodiosa instrumental para realizar o Evangelho, clique no vídeo abaixo! Ou toque uma música sua de seu arquivo pessoal, de sua preferência!



Chopin - Complete Nocturnes

https://www.youtube.com/watch?v=liTSRH4fix4

PASTORMARTINSMYOPIA.BLOGSPOT.COM.Jesus and kids 2


Preparação!



  • Antes de iniciar o Evangelho ora aqui presente verifique se já pegou um copo com um cálice de água, e também uma garrafa de água (para beber durante a semana) para serem fluidificadas. 
  • Se tiver mais alguém junto com você agora, e quiser que o (a) acompanhem nesse Evangelho convide-os acomode-os perto de você! 
  • Procure se sintonizar com Jesus e com os Benfeitores Espirituais nesse momento. 
  • Recolha-se em prece, faça-a e voz alta (em tom normal), a menos que você esteja se sentindo fraco (a) para emanar a sua oração verbalmente, se assim for, faça-a mentalmente. 

(pelos familiares e parentes, por você; por pessoas que você conheça que precisem de auxílio; pelos seus vizinhos e comunidade onde vive; pelos necessitados de toda ordem do plano físico e do plano espiritual; pelo mundo; agradecer a Jesus e à Deus por todos os benefícios recebidos por você e por sua família) 

  • Faça o comentário reflexivo sobre o trecho lido do Evangelho e do texto complementar (texto complementar opcional), se tiver mais presentes nesse momento peça que completem a reflexão. 
  • Prece de encerramento. 
  • Beber a água fluidificada.



Capítulo VIII - Bem-aventurados os que têm puro o coração
(Abertura aleatória do Evangelho, e também do texto complementar)


SIMPLICIDADE E PUREZA DE CORAÇÃO


1. Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. MATEUS, 5:8.)

2. Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele os tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse: "Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. - Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará." - E, depois de as abraçar; abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, 10:13 A 16)

3. A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de goísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.

Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elasmas para os que se lhes assemelham.







Os  Mensageiros  Distraídos
Neio Lucio

Os ouvintes do culto da Boa Nova discorriam sobre as polêmicas que se travavam incessantemente em torno da fé, nos círculos do farisaísmo de várias escolas, quando o Cristo, dentro da profunda simplicidade que lhe era característica, narrou, tolerante:

— Um grande senhor recebeu alarmantes notícias de vasto agrupamento de servos, em zona distante da sede do seu governo, que se viam fustigados por febre maligna, e, desejoso de socorrer os tutelados que sofriam na região remota de seus domínios, enviou­-lhes mensageiros de confiança, conduzindo remédios adequados à situação e providências alusivas ao reajustamento  geral. Os emissários saíram do  palácio com grandes promessas de trabalho, segurança e eficiência na missão; todavia, assim que se viram fora das portas do senhor, começaram a rixar pela escolha dos caminhos. Uns reclamavam o atalho, outros a planície sem espinheiros e outros, ainda, pediam a passagem através dos montes. Longos dias perderam na disputa, até que o grupo se desuniu, cada falange atendendo aos próprios caprichos, com absoluto esquecimento do objetivo fundamental. As dificuldades, porém, não  foram solucionadas com decisão. Criados os roteiros diferentes, como que se dilataram os conflitos. Reduzidas agora, numericamente, as expedições sofreram, com mais rigor, os golpes esterilizantes das opiniões pessoais. Os viajantes não cuidavam senão de inventar novos motivos para o atrito inútil. Entre os que marchavam pelo trilho mais curto, pela vargem e pela serra lavraram discussões improdutivas, contundentes e intermináveis. Dias e noites preciosos eram desprendidos em comentários ruidosos quanto à febre, quanto à condição dos enfermos ou quanto às paisagens em torno. Horas difíceis de amargura e desarmonia, de momento a momento, interrompiam a viagem, sendo a muito custo evitadas as cenas de pugilato e homicídio. Surgiram as contendas, a propósito de mínimas questões, com pleno desperdício da oportunidade, e, em razão disso, tanto  se atrasaram os viajores do atalho, quanto os da planície e do monte, de vez que se encontraram no vale da peste a um só tempo, com enorme e irremediável desapontamento para todos, porquanto, à míngua do prometido recurso, não sobrara nenhum doente vivo na carne. A morte devorara-­os, um a um, enquanto os mensageiros discutidores matavam o tempo, através da viagem.

O Mestre fixou nos aprendizes o olhar muito lúcido e aduziu:

—  Neste símbolo, temos o mundo atacado pela peste da maldade e da descrença e vemos o  retrato dos portadores da medicação celeste, que são os religiosos de todos os matizes, que falam na Terra, em nome do Pai. Os homens iluminados pela sabedoria da fé, entretanto, apesar de haverem recebido  valiosos recursos do Céu para os que sofrem e choram, em consequência da ignorância e da aflição dominantes no mundo, olvidam as obrigações que lhes assinalam a vida e, sobrepondo os próprios caprichos aos propósitos do Supremo Senhor, se desmandam em desvarios verbais de toda espécie. Enquanto alimentam o distúrbio, levianos e distraídos, os necessitados de luz e socorro desfalecem à falta de assistência e dedicação.

E afagando uma das crianças presentes, qual se concentrasse todas as esperanças no sublime futuro, finalizou, sorridente e calmo:

— A discussão, por mais proveitosa, nunca deve distrair-­nos do serviço que o Senhor nos deu a fazer.



Do livro "Jesus no Lar", ditado pelo espírito Neio Lúcio. Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.




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