sábado, 7 de novembro de 2015

Estudo do Evangelho no Lar




Estudo (2)




Realizando o Evangelho espírita no lar sozinho (a)


                           TRUTH BOOK. Urântia. Leon Augustin Lhermitte. Ceia feita como em Emaús.                           








Evangelho no Lar

Roteiro Para a Sua  Realização Sozinho





O Evangelho no seu lar pode sim ser realizado sozinho, e existem duas situações em que isso pode ocorrer, uma é ocasional, a outra, é sempre! Mas em ambas as situações em alguma vez poderemos ter boas companhias para a sua realização. 

No primeiro caso, a ocasional, é quando por algum motivo a família inteira precisa se ausentar, e logo você tem que ficar em casa, e bem  no dia em que normalmente ocorre o Evangelho em família, situação essa inusitada, mas passível sim de ocorrer! São situações imprevisíveis para algum momento da vida, mas pode sim acontecer! Neste caso, mais do que nunca, a inda mais nessa situação, você PRECISA e DEVE realizar o Evangelho no lar sozinho (a), pedindo prioritariamente pela família que teve que se ausentar nesse dia, peça pela proteção deles fora de casa, e por você que estará aí sozinho (a) em casa. Depois desse pedido assim tão prioritário siga a sua oração normalmente como você faz com seu grupo familiar.

Uma outra situação em que você, inusitadamente, poderá fazer o Evangelho sozinho (a), é quando você terá que obrigatoriamente se ausentar do seu lar bem no dia do Evangelho por motivo de um compromisso inadiável e sério, importante. Neste caso, leve um Evangelho com você para que, se tiver alguma brecha de tempo, possa se recostar em algum lugar no ambiente onde ocorrerá seu compromisso, e fazer seu Evangelho de modo o mais simples e menos demorado possível, pois as etapas mais importantes da realização do Evangelho são as que deverão ser cumpridas. E ainda assim, vendo que não poderá fazer o Evangelho de jeito nenhum no local onde você estará, eleve uma oração ao Alto por você, seus familiares, àqueles com quem você se encontrará nesse compromisso, aos necessitados de toda ordem do plano físico e espiritual, e para o mundo. Uma oração o mais breve e sentida.

No segundo caso, que é sempre, trata-se de pessoas que vivem sozinhas! A solidão não é impedimento para conversar com Deus e com Jesus por meio da realização do Evangelho, e podendo realizá-lo todos os dias, é ainda melhor! Ter uma companhia ou companhias vez por outra não aumenta o valor da sua realização do Evangelho só porque você não fará sozinho (a), o que valida é a intenção e como você está interagindo com essa realização. Por isso chamar mais pessoas para participar com você do Evangelho que você vai realizar, só para não ter que fazê-lo sozinho (a) está sendo na verdade um ato de sua doação para com essas pessoas, e não o contrário. O valor do Evangelho não está no número de pessoas à mesa para a sua realização, e sim, a intenção e entrega de seu coração durante esse momento. Por isso, você que é uma pessoa sozinho (a) e ressente a solidão nesse momento tão sublime repense seus valores, e reavalie a necessidade de chamar mais pessoas para te acompanhar no momento do Evangelho, pois apesar de você estar sozinho fisicamente você está acompanhado espiritualmente, seja por muitos, ou por poucos do plano espiritual, e todos os assentos estarão espiritualmente ocupados. Optando por chamar pessoas convide seus vizinhos, e amigos mais chegados que você conheça muito bem, assim lembre-se que se você fizer isso não associe com a sua situação de solidão física.

Não podemos esquecer que a realização do Evangelho é oração a todo momento! Mesmo quando estamos lendo um trecho do Evangelho, e também de um texto complementar, estamos o tempo todo em oração. Por isso realizar o Evangelho sozinho (a) ou acompanhado (a) é uma responsabilidade íntima com Deus e com Jesus. E testemunhas espirituais estarão te acompanhando e vendo o que se passa em seu íntimo, esses irmãos são os Espíritos Superiores, e sofredores, necessitados, podendo, de todos destes irmãos espirituais presentes, estarem com você até parentes que já se foram. Por motivo da presença de irmãos sofredores do plano espiritual é que devemos realizar o Evangelho em voz alta, pois assim o escutarão. Não se faz obrigatório para a realização do Evangelho sozinho (a) a leitura de texto complementar, só faça se sentir necessidade íntima para isso.*

Mas não podemos esquecer que nem todos os sofredores escutarão suas palavras proferidas apenas se for em voz alta, pois algumas situações de irmãos necessitados conseguem bem ouvir seus pensamentos, sabem o que você pensa, por isso é que, quando você estiver se sentindo muito fraco (a), sem forças para se expressar verbalmente, realize seu Evangelho mentalmente então, porque, de alguma forma, os irmãozinhos sofredores que não conseguirão te escutar já estarão recebendo os benefícios espirituais que você estará proporcionando, facilitando o socorro espiritual dos Espíritos superiores a esses irmãos. 

Seja em situações ocasionais, ou permanentes, da realização do Evangelho em seu lar quando você convidar pessoas de segurança observe a si mesmo, vigie-se, para que, se acontecer uma recusa do convite, não insista com a pessoa, nem a obrigue, não a chantageie e nem outras coisas, faça seu Evangelho do jeito que você puder, pois os Benfeitores Espirituais estarão com você para a realização do Evangelho, te amparando, e amparando os irmãozinhos necessitados do plano invisível. Diante dessa situação não esqueça de pedir por aqueles que recusaram o seu convite.




Leia também sobre a Prece, comunhão espiritual com Jesus:

http://evangelhodosespiritosuperiores.blogspot.com.br/






Heliana  Staut


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14 - Em Serviço Espiritual



(...)

Tão logo o Assistente completou a rápida biografia, Hilário considerou, curioso: 

– O contacto com Abelardo suscita indagações interessantes... Continuará ele, porventura, em comunhão com a esposa? 
– Sim – elucidou o orientador –, o amor entre ambos tem profundas raízes no pretérito. 
– Apesar da diferença em que se exprimem? 
– Por que não? Acaso, o Pai Celestial deixa de amar-nos, não obstante as falhas com que pautamos, ainda, a vida que nos é própria? 
– Realmente – concordou meu colega, um tanto desapontado –, este argumento é indiscutível. Entretanto, Abelardo religou-se à mulher? 
– Perfeitamente. Nela encontra valioso incentivo ao trabalho de auto-recuperação em que estagia. 
– Mas, na posição de Espírito desencarnado, chega a partilhar-lhe o templo doméstico? 
– Tanto quanto lhe é possível. Por haver descido consideravelmente à indisciplina e à perturbação, ainda sofre as conseqüências desagradáveis do desequilíbrio a que se rendeu e, por esse motivo, o lar terreno, com a ternura da esposa, é o maior paraíso que poderá receber por enquanto. Diariamente se entrega ao serviço árduo, na obra assistencial em favor de companheiros ensandecidos, mas descansa, sempre que oportuno, no jardim familiar, ao lado da companheira. Uma vez por semana, acompanha-lhe o culto íntimo de oração, é-lhe firme associado nas tarefas mediúnicas e, todas as noites em que se sentem favorecidos pelas circunstâncias, consagram-se ambos ao trabalho de auxílio aos doentes. (...)




Extraído do livro "Nos Domínios da Mediunidade", ditado pelo espírito André Luiz. psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.








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